De repente deu vontade de postar!
"Para que servem os dias?
Dias são onde vivemos.
Eles vêm, nos acordam
Um depois do outro.
Servem para a gente ser feliz:
Onde podemos viver senão neles?"
( Plilip Laarkin )
Hoje é sábado, fui organizar meus preciosos livros, e aos folhear os livros de Carlos Drummond de Andrade, deu vontade de postar duas de suas inúmeras obras, pois tenho grande admiração por esse ator, das suas poesias...
As sem razões do Amor
Eu te amo porque te amo
Não precisa ser amante
e nem sempre sabes sê-lo
Eu te amo porque te amo
Amor é estado de graça
e com amor não se paga
Amor é dado de graça
É semeado no vento
Na cachoeira, no eclipse
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim
Porque amor não se troca
Não se conjuga nem se ama
Porque amor é amor a nada
Feliz e forte em si mesmo
Amor é primo da morte.
e da morte vencedor
por mais que o matem ( e matam )
a cada instante de amor.
( Carlos Drummond de Andrade )
Além da terra, além do céu
Além da terra, além do céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas
no rastro dos atros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração.
Vamos!
Vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar,
o verbo pluriamar
razão de ser e de viver
Carlos Drummond de Andrade.
Dias são onde vivemos.
Eles vêm, nos acordam
Um depois do outro.
Servem para a gente ser feliz:
Onde podemos viver senão neles?"
( Plilip Laarkin )
Hoje é sábado, fui organizar meus preciosos livros, e aos folhear os livros de Carlos Drummond de Andrade, deu vontade de postar duas de suas inúmeras obras, pois tenho grande admiração por esse ator, das suas poesias...
As sem razões do Amor
Eu te amo porque te amo
Não precisa ser amante
e nem sempre sabes sê-lo
Eu te amo porque te amo
Amor é estado de graça
e com amor não se paga
Amor é dado de graça
É semeado no vento
Na cachoeira, no eclipse
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim
Porque amor não se troca
Não se conjuga nem se ama
Porque amor é amor a nada
Feliz e forte em si mesmo
Amor é primo da morte.
e da morte vencedor
por mais que o matem ( e matam )
a cada instante de amor.
( Carlos Drummond de Andrade )
Além da terra, além do céu
Além da terra, além do céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas
no rastro dos atros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração.
Vamos!
Vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar,
o verbo pluriamar
razão de ser e de viver
Carlos Drummond de Andrade.
Comentários
Postar um comentário